O cuidado a idosos acometidos da Doença de Alzheimer pode causar uma sobrecarga física e emocional do cuidador, tornando-o vulnerável a cometer abusos ao idoso.
O cansaço e o estresse excessivo do cuidador do idoso com a Doença de Alzheimer pode tornar a institucionalização deste idoso prematura, causando uma morte acelerada.
Estudos comprovam que cuidar de idosos acometidos da Doença de Alzheimer torna o cuidado mais estressante, sobrecarregando em demasia o cuidador. Ao cuidar do idoso acometido desta doença, os cuidadores desempenham um papel muito importante, pois se envolvem na rotina diária do assistido, assumindo muitas responsabilidades, ajudando e auxiliando nas atividades mais complexas relacionadas ao autocuidado como no vestuário, alimentação, higiene e etc.
Com a sobrecarga excessiva do cuidador, na fase avançada da Doença de Alzheimer, há acúmulo de tarefas, desgaste emocional e físico e a perda de recursos financeiros, logo o auxílio nas tarefas diárias passa a ser a dependência total do assistido, tornando as tarefas mais estressantes e cansativas.
O contato frequente com a dor e o sofrimento do idoso torna o cuidador emocionalmente doente, determinando que aquele que cuida precisa de atenção e cuidados para seu fortalecimento. É preciso entender que o cuidador precisa de limites, descanso, e da valorização de seu trabalho.
Por fim, a solidariedade, o carinho e o respeito dos familiares do idoso portador da Doença de Alzheimer, tornam o trabalho do cuidador mais leve e saudável.
Superação e Amor
Ver uma pessoa amada “desaparecer” aos poucos até virar uma lembrança do que já foi, embora permaneça presente fisicamente, aprender a lidar com a enxurrada de sentimentos que isso traz e não permitir que essa situação destrua a vida de quem cuida do paciente, é a dura realidade da DA”.
Os ventos que às vezes nos tira algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar. (Casimiro de Abreu)