Com o início da vacinação no mundo ainda no ano de 2020, aumentou na população a esperança por dias melhores, porém ainda é preciso cautela, tendo em vista que a vacina não garantirá total imunização contra o Coronavírus.
Qualquer que seja a vacina utilizada, não há garantia de 100% de imunização contra o covid-19, mas todas as vacinas, de acordo com testes e estudos, tem a ação de reduzir os sintomas graves causados por essa doença.
Estudos comprovam que uma pessoa que tomou a vacina poderá pegar e até transmitir a doença, porém os sintomas do vacinado serão de leve a moderados, podendo evitar a ida a hospitais e internações.
De acordo com Tedros Adhanom Ghebreyesus – chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS):
“As vacinas oferecem uma grande esperança para reverter a maré da pandemia”.
Porém a vacinação NÃO ERRADICARÁ a doença, e por esse motivo toda a população deverá dar continuidade aos cuidados com higienização das mãos, distanciamento social, utilização de máscaras, alimentação saudável, e a pratica de exercícios físicos todos os dias.
Sabe-se que a vacina tem o intuito de acabar com a pandemia, imunizando toda a população, que poderá retomar suas atividades, e fazendo com que os hospitais e leitos sejam menos ocupados, caindo a taxa de mortalidade.
Sendo aplicada qualquer uma das vacinas disponíveis, haverá redução na incidência da doença, e caso haja o contágio, os sintomas serão leves ou moderados, diminuindo os casos de mortes e internações.
Como ocorreu em outros países, espera-se que a vacinação em massa diminua as internações e mortes no Brasil, reduzindo assim a transmissão da doença.
Hoje, quais são as vacinas disponíveis?
- Pfizer-BioNTech – foi aprovada no Reino Unido em dezembro de 2020, depois pelos EUA, União Europeia e OMS.
- Moderna – Nos EUA.
- AstraZeneca – Pela Universidade de Oxford no Reino Unido.
- Sinopharm/Sinovac (Coronavac) – Na China.
- Sputnik V – Na Rússia.
- Janssen da Johnson & Johnson.
No Brasil, a vacina mais aplicada é a Coronavac, que possui eficácia de 50,38%, conforme estudo feito pelo Instituto Butantan, sendo 0,38% acima do índice exigido pela OMS, caso contrário, não teria sido aprovada.
Estudos demonstram que a capacidade do imunizante “Coronavac”, evita apenas casos sintomáticos da doença, informação concedida pelo diretor do instituto, Dimas Covas.
Será de fato que a “Coronavac” é eficaz?
Ainda que sua eficácia seja inferior à da Pfizer e da Moderna, encontra-se no mínimo exigido pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que é de 50%, também atende os padrões determinados pela OMS – Organização Mundial de Saúde.
A vacina “Coronavac” atende as exigências para a qual foi criada, qual seja, de reduzir os sintomas do Covid 19 para casos graves, sendo esta a vacina que teve uma resposta rápida para a população, e que já é produzida no Brasil, facilitando a aplicação dela em toda a população brasileira o mais rápido possível.
A Coronavac possui eficácia de 50,38%, logo, tomando a vacina, o risco de contrair Covid 19 estará reduzido em 50,38%, dentro da realidade de cada região.
Como a imunização da Coronavac não é de 100%, ainda há risco de contrair a doença, porém com a vacinação, os sintomas serão de leves a moderados, inclusive podendo evitar a ida ao hospital ou uma internação.
Mas afinal, o que podemos fazer além de tomar a vacina?
Tomando a vacina, teremos reduzido em 50,38% a chance de contrair a doença, e se formos contaminados, os sintomas serão de leves a moderados, evitando a ida a hospitais ou internações.
Além disso, devemos procurar ter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos diariamente, mas nunca se esquecendo de utilizar a máscara em locais fechados, do distanciamento social necessário e da higienização das mãos.
Desta forma, sairemos dessa pandemia vitoriosos e com a saúde em dia!!!